Mesmo carente de mão de obra, esse mercado ainda repele diversas candidatas a preencher tais vagas em aberto. Conforme a Busca Nacional por Demonstração de Domicílio do IBGE, só 20% dos profissionais que atuam no mercado de TI são mulheres. Uma escassez que não é exclusividade nacional: censo feito pelo governo norte-americano mostra que por lá apenas 25% das vagas do segmento são ocupadas por mulheres, que ganham em média 10 1000 dólares a menos que homens em cargos aproximados.
Pra ela, é preciso explorar as características femininas como um diferencial. Vamos a exemplos. Entre as gigantes do setor, o Google, a Apple e o Twitter empatam em 30% no percentual de mulheres entre seus funcionários. Imediatamente um relatório da Harvard Business School mostra que só 10% dos aportes financeiros são feitos em startups comandadas por mulheres. E a raiz do defeito não está, ao contrário de outras perguntas de desigualdade, atrelada ao grau de educação. Segundo o IBGE, as profissionais de TI do sexo feminino têm grau de instrução mais alto do que os homens do setor no Brasil, entretanto, mesmo deste modo, ganham 34% menos do que eles.
Por mais difícil que pareça, o assunto necessita expor melhoras - embora no grande período. Alguns movimentos procuram trabalhar para a alteração desse quadro. Um modelo é o visite a seguinte página de internet (SE Day), evento cumprido pela PUC-RS pra debater o mercado de Engenharia de Software que obteve, em 2018, pauta principal no conteúdo da mulher no mercado de trabalho. Obter Origem , professora e coordenadora do Curso de Engenharia de Software da PUC-RS.
Agora o diretor de Relacionamento com Corporações de Ensino do SEPRORGS, Roberto Mazzili, ressalta que a interlocução entre a escola e o mercado de trabalho é imprescindível para a questão da equalização de gêneros no setor. O vice-presidente e diretor de Marketing do SEPRORGS, Donald Reis, inclui que apoiar a igualdade de gêneros no mercado de trabalho está entre as metas da entidade.
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